10 de jun. de 2014

Então? vamos falar de cinema?! A Culpa é das Estrelas

Pois é, eu não gostei tanto assim do livro mas, também não podia deixar de assistir o filme. Tem coisas que não dá pra ficar de fora.

Fui ao cinema e não tenho do que me arrepender e, pasmem (!!!) com o  que vou dizer agora: o filme é bem melhor do que o livro. 

_Mas isso não é possível!

Ah é sim!

Talvez seja pela necessidade que temos da imagem, já que atualmente pra uma coisa ser real tem que se ter uma imagem pra isso, logo pra ser emocionante também. Enfim pode ser isso, pode ser um monte coisas. Mas vamos falar do filmes neh, teorias da imagem podem ficar pra um outro texto.


Elenco: Ansel Elgort, Laura Dern, Nat Wolff, Sam Trammell Shailene Woodley, Willem Dafoe
Direção: Josh Boone
Duração: 125 minutos

Ainda que tenha sido uma adaptação muito fiel_ eu li o livro em junho do ano passado, talvez tenha me esquecido de alguns detalhes, no entanto, agora só consigo lembrar de duas cenas do livro não estavam no filme. A primeira é quando a Hazel está no shopping e uma menininha pede à ela pra ver como é usar o aquele negocinho de oxigênio dela (sim! preguiça more de pesquisar o nome da parada). A outra cena é que a Hazel tira o oxigênio e caminha até o caixão do Gus. No mais o livro está lá, inteirinho e com algumas falas literais do livro.

O que não li de emocionante nas páginas amareladas, vi na tela. O nó na garganta permaneceu na maior parte do filme e eu segurei bastante as lágrimas, porque me conheço muito bem e não queria ficar igual à umas garotas lá que estavam quase se afogando no próprio choro. Não é exagero. Teve uma hora que todo mundo na sala de cinema parou pra prestar atenção no choro do povo. rsrsrs Foi engraçado, principalmente na hora que a Sra. que estava na minha frente não se conteve e começou a rir arrastando o resto da sala com ela. Pareceu filme de comédia.

E falando em comédia, o humor foi muito bem feito, de forma bem sútil e inteligente. É isso mesmo, Humor. Se você leu o livro sabe que apesar de ser uma história de crianças morrendo, a trama envolve, além de drama, muito sarcasmo e ironia que na telona garantiram risadas sinceras. 

Mas não é só humor, o filme tem uma composição belíssima também, desde o cenário ao enquadramentos. Nada extraordinário ou revolucionário mas, antes usando elementos simples que casam com cada cena. O Coração Literal de Jesus, o quarto da Hazel, o do Gus (eu moraria naquele quarto), o balanço. O plano de detalhes, fosse na expressão de uma personagem ou em um balanço. Acertaram até quando mesclaram trechos do "Diário de Anne Frank" com as cenas deles no anexo onde cada degrau representava para Hazel um desafio. Pra mim essa foi a melhor parte do filme, a cada degrau que ela subia uma fala de Anne... Emocionante! T.T

Sobre os personagens, eu não vou falar deles, por que, bem, se não os conhece é porque ainda não leu o livro, e francamente se não leu o livro até hoje... faça-me o favor neh! Mas vou falar dos atores. Shailene Woodley, se em Divergente não dou muita coisa por ela, em ACEDE dou até um
Oscar. Nem dá pra lembrar que Tris e Hazel são interpretadas pela mesma atriz e, louvemos! nesse filme 
ela pode usar e abusar de expressões faciais que lhes foram arrancadas em Divergente

Ansel Elgor, ele é lindo, ponto. Seja na Erudição, seja com câncer, seja sem uma perna. E ele é
Augustus Waters e quem o escolheu para esse papel, acertou em grau, número e gênero.

Ah genteeee! Não posso terminar sem antes falar, que depois da sessão de A Culpa é das Estrlas, um 
best-seller  infanto-juvenil, dos mais aclamados dos ultimante, eu voltei a acreditar que o mundo tem 
salvação. Não entenderam nada neh? Vou explicar.

Eu fui me preparando pra uma sessão no nível da estreia de Em Chamas e Divergente: muitos gritos estéricos e fire up the ass, que pelamor viu. Mas não. O povo se comportou lindamente. Fiquei até orgulhosa viu. Talvez seja porque não era estreia ou talvez seja um privilégio do câncer. Vai saber neh.

Enfim, recomendo e nem precisa levar lenço. Pelo menos no Cinépolis aqui de BH eles dão lenço no final.

Trailer


Kiss Bye!


4 comentários:

  1. A Juju Jackman, perfeito! Otima Resenha, principalmente quando enfatiza o que foi para mim a melhor parte do filme a casa de Anne Frank, só quem vê o filme e tenta olhar além do Amor e da Emoção que ele tenta nos passar entende que ela venceu um grande desafio e Anne e suas frases ao fundo dão um toque especial a melhor parte do FILME. Parabéns!!

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  2. Obrigada! Hahaha lembrando dos meus tempo de Sra, Jackman, muito bom!
    Olha a parte em que eles visitam o Anexo e intercalam as cenas com as falas da Anne ficou perfeita. Deram mais emoção, mais coesão, ficou ótimo. Deu até vontade de chorar, porque ali ficou vira do que uma história de amor adolescente, de crianças morrendo.
    Obrigada pela visita!
    Bjos

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  3. Okay? Muito bom o filme, ainda mais a crise de risos kkkk =) Te amo migs!

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  4. O.K. Pams! Muito ok pra nós!
    A crise de riso foi a melhor! kkkkkk Épico!

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