Essa semana (05/06) estreia a adaptação de A Culpa é das
Estrelas, e ao que parece o filme pretende (e tem grandes chances, devido a
tamanha publicidade que teve e sucesso do livro), bater a bilheteria de Avatar.
Vocês já
leram a resenha da Iara sobre o livro no blog (pode ler de novo aqui), e agora
tem a minha opinião na resenha que fiz no Skoob na época em que li o livro.
ps: Minha opinião é bem diferente da maioria das pessoas que leram o livro, então fique a vontade pra comentar concordando ou discordando. Só não vale xingar a minha mãe. OK?
ps: Minha opinião é bem diferente da maioria das pessoas que leram o livro, então fique a vontade pra comentar concordando ou discordando. Só não vale xingar a minha mãe. OK?
_Ok!
Não é tão
emocionante quanto dizem
28/07/2013
John Green sabe escrever muito bem, isso é indiscutível. O livro, narrado em primeira pessoa por Hazel, tem um tom descontraído de conversa que faz com que a leitura seja agradável e ágil. Sem enrolação: acontece o que tem acontecer e ponto.
O tom de humor na narrativa, pincelado pela ironia das personagens, é um dos pontos altos do livro. O mesmo não pode ser dito do lado filósofo deles. É muita filosofia pra adolescentes que estão morrendo. Não se assuste e nem me acusem por esse tom, é o mesmo que o autor usa no livro: "consequências de estar morrendo" "privilégios do câncer" etc.
A emoção existe, mas, pelo modo como vi as pessoas falando do livro, imaginei que iria terminar a leitura afogada em um lago de lágrimas. E não. A única cena que achei deveras emocionante, não foi suficiente pra arrancar lágrimas. E eu sou bem do tipo que chora lendo. =)
O livro é bom. Recomendo. Mas, ao contrário da minha pessoa, não comece a leitura esperando fortes emoções. Ou comece. Você é quem sabe...
Trailer
“Nos dias mais sombrios, o Senhor coloca as
melhores pessoas na sua vida.” Pg. 32
“Enquanto
ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e
de repente, de uma hora para outra.” Pg. 118 (Minha parte preferida)
“Há
dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto limitado.
Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais
números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você
não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o
trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos
dias numerados, e sou muito grata por isso.” Pg. 253
"Alguns
infinitos são maiores do que outros." Pg 253
"A
tristeza não nos muda, Hazel. Ela nos revela." Pg. 259
"E
me ocorreu que a ambição voraz dos seres humanos nunca é saciada quando os
sonhos são realizados, porque há sempre a sensação de que tudo poderia ter sido
feito melhor e ser feito outra vez." Pg. 275
*****
Se não tenho mais livros, a culpa é das estrelas...
Não. A culpa é da pobreza mesmo! =(
http://instagram.com/julienefarnez |
Uau! Que história!
ResponderExcluirÓtimo texto de resenha. Meus parabéns! Amei a maneira que vc usou para se expressar, me fez se interessar pelo livro....mas vc já leu o livro reverso... se trata de um livro arrebatador...ele coloca em cheque os maiores dogmas religiosos de todos os tempos.....e ainda inverte de forma brutal as teorias cientificas usando dilemas fantásticos; Além de revelar verdades sobre Jesus jamais mencionados na história.....acesse o link da livraria cultura e digite reverso...a capa do livro é linda ela traz o universo como tema.
www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?
Obrigada Juliano! Que bom que você gostou.
ExcluirPode ler o livro sem medo. E também assista o filme, achei melhor que o livro. =)
Obrigada pela indicação. Parece ser um livro desafiador e uma leitura perturbadora.
Abraços.
Obrigada pela visita.